Hoje, dia 30 é o “Dia Nacional de Conscientização da Esclerose Múltipla (EM)”, doença que atinge cerca de 40 mil pessoas no Brasil e 2,5 milhões de pessoas no mundo. A cor escolhida para simbolizar esta data é a laranja. Por isso o pessoal que apoia utiliza fitinhas ou fundo laranja nas fotos durante o mês de agosto.
Vamos iniciar falando que é uma doença que ocorre em qualquer idade, começando geralmente entre 20 e 40 anos. Não é contagiosa e é crônica autoimune. Ataca a bainha de mielina, capa de gordura que reveste o neurônio, mais especificamente o axônio, afetando o sistema nervoso central da pessoa.
O sistema imunológico da pessoa confunde as células saudáveis com “intrusas” e as agride. Hora ou outra ataca os neurônios, desfigurando a capa que protege os impulsos nervosos (bainha de mielina), ficando como um um fio desencapado. Com isso, os impulsos enviados pelos neurônios se perdem no meio do caminho e isso gera alguns problemas, tais como: dificuldade motora, sensitiva ou visual.
Quanto maior a desmielinização, ou seja, mais desfigurada está a bainha de mielina (mais desemcapado está o fio dos impulsos nervosos), mais intensos são os sintomas. Podendo danificar o próprio nervo, um processo irreversível. A pessoa se torna altamente debilitada. Por isso é extremamente importante identificar a doença o quanto antes, para tomar a devidas providencias.
1. Remitente Recorrente: a mais comum (cerca de 85% dos casos). É quando os surtos vem e vão podendo ou não deixar sequelas. Permanecem por alguns dias ou as vezes meses. A pessoa pode ficar anos sem os surtos (remissão).
2. Progressiva: mais grave. Os surtos são mais frequentes e o período de remissão é menor do que o período do surto ou inexistente. As sequelas são graves.
Ainda está sendo estudado e não há causas concretas. Mas há pesquisas que associam a contração da doença ao fator genético, local onde a pessoa vive e vírus.
Não se sabe exatamente porque mas mulheres são mais propensas a desenvolver a doença. A proporção é de três mulheres para cada homem
Eles podem ir e vir e a pessoa nem desconfiar que está com a doença. Pode haver um único sintoma ou vários. Também podem acontecer apenas uma vez e nunca mais voltar. Mas, geralmente os sintomas aumentam com o tempo.
São eles, os principais: fadiga, visão turva ou dupla, formigamentos, perda de força, falta de equilíbrio, espasmos, perda de audição ou memória, tontura, espasmos musculares, dificuldades no ato sexual, fala arrasdada, dificuldade cognitivas, problemas sexuais e incontinência urinária.
Ideal se consultar com um neurologista. Para identificar é interessante fazer exame de ressonância magnética, identificando lesões nos neurônios e cicatrizes no sistema nervoso central. Mas, antes de iniciar qualquer tratamento é necessário fazer exames complementares, tais como: exames de sangue e punção lombar.
Não há cura, mas pode ser controlada com imunossupressores ou altas doses de Vitamina D. Este último, por sua vez, vem sendo aplicado através do Protocolo Coimbra, desenvolvido pelo Neurologista brasileiro Dr. Cícero Galli Coimbra e está sendo propagado pelo mundo inteiro.
É recomendado praticar exercícios físicos, manter uma dieta equilibrada, aliviar o estresse e evitar o calor (porém é recomendado sair ao sol para elevar a vitaima D).
Não há prevenção, no entanto, o diagnóstico precoce, juntamente ao tratamento adequado e atividade física, faz com que o paciente portador leve sua vida normalmente, dentro das suas possibilidades e limitações.
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